A Biblioteca de Nínive, um dos mais importantes legados da Mesopotâmia para a história, foi encontrada no século 19 por arqueólogos ingleses. Ela pertencia ao rei assírio Assurbanipal 2º (século 7 a.C.) e era composta por uma coleção de mais ou menos 25 mil plaquetas de argila (material usado para escrita na época), com textos em cuneiforme, muitos deles bilíngües, em sumeriano e acádico.
Considerada a primeira biblioteca da história, a Biblioteca de Nínive guardava compilações de diversos tipos de texto: cartilhas sobre o mundo natural, geografia, matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos.
Sabe-se que os mesopotâmicos tinham muito apreço pela escrita.
Escolas para escribas (edubba) eram comuns nas cidades da época. Uma parábola babilônica dizia: "A escrita é a mãe da eloqüência e o pai dos artistas".
O escriba tinha grande status na sociedade e, a se julgar pela quantidade de plaquetas de argila encontradas em diversos sítios arqueológicos, pode-se imaginar a importância que esse povo dava para o registro escrito. Tamanho acervo de documentos contribuiu muito para a compreensão da cultura da Mesopotâmia.
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